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terça-feira, 18 de março de 2014

Leitura: Moda Intuitiva, Cris Guerra

Me apaixonei pelo propósito do livro! Um 'Não-manual de Moda'. Porque ler um livro que tente nos ensinar o que devemos vestir e quando vestir a gente já estamos cheias né? Chega dessas pessoas que fazem da moda um uniforme. A tendência aparece e logo começo a ver por aí a padronização de estilo. Gostamos de moda? Sim! Gostamos da tendência? Claro! Mas não somos obrigadas a ter e usar tudo, até aquela calça saruel estampada, aiai (inimizade eterna com a saruel).
Eu já acompanhava a Cris Guerra no blog dela, Hoje vou Assim, que foi o primeiro blog de looks diários. E a minha primeira admiração a ela é nisso, sem dúvida, acordar para trabalhar todos os dias e simplesmente estar inspirada para se vestir não é mole. Eu gostava de trabalhar de uniforme por isso, não tinha o que pensar era automatizado. E quando soube do livro... Nossa, como cacei esse livro da bienal e acheeeei!


O livro é super leve e é algo que prende sua total atenção. Sabe aquela expressão: ''Comer o livro''? É tipo assim que me senti lendo ele. Ele é bem recheado de informações úteis, tanto para a auto-estima e a auto-imagem, como para a criatividade. Nos provando na prática e com ótimos argumentos de que a gente não precisa comprar a loja toda para ter o que usar. Temos tantas peças legais no armário em que só precisamos aprender a mesclá-las com outras. Talvez aquela crise de olhar o armário e sentir que não tem roupa, passe.
São páginas e páginas detalhando quais peças são amigas e/ou inimigas. Quais podemos roubar do armário do marido/namorado. Quando ousar nas cores e como fazer isso. Mas acima de tudo, como devemos nos vestir para nós mesmas e não para sustentar a opinião dos outros.

Ou pensando já por outro lado. As vezes a gente veste a primeira roupa que vê pela frente, naqueles dias de ótimo humor, sabe!? E o que você acha esse look está falando sobre a gente? Pois é, assim como nossas atitudes e palavras, por mais que algumas pessoas ainda insistam em falar que não, mas sim, a aparência e as nossas roupas dizem muito sobre nós. Por exemplo, ela demonstra claramente o nosso mau humor do dia, ou onde trabalhamos, nosso estilo musical, a época em que estamos vivendo.
A gente tem é que aprender que compramos para usar as roupas nos fazem bem. A calça que nos fez parecer mais magras ou que deu mais volume ao bumbum. O vestido florido que mais demonstrou a nossa alegria. A camisa que mais mostrou o nosso comprometimento. Que se juntar todo o nosso armário a gente encontra inúmeras histórias e facetas. 



E aqui um dos meus trechos favoritos: ''O pretinho básico, de ''vestida para chorar'' a ''vestida para matar''. Já era um hábito feminino ter o seu vestido preto no armário quando a Chanel deu mais notoriedade à peça. No entanto, foi depois disse que ele se tornou uma peça da moda. Sábia o suficiente para entender que a cor fica bem em todas as mulheres, Chanel foi persistente e tirou o preto do luto, mesmo sob protestos. Com o tempo, provou que estava certa. Alvos de constantes releituras, o pretinho básico foi eternizado por Audrey Hepburn, no filme Bonequinha de Luxo, em vários modelos feitos por Givenchy. Desde então, ele vai a todos os eventos sem constrangimento. E apesar de parecer básico, pode sair do lugar-comum se acompanhado de um acessório especial - um vestido preto parece ter sido feito para ressaltar um belo colar ou par de brincos.''...




Vale muito a pena ler o livro. O bom humor da Cris é contagiante. E você ainda tem dúvida?





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